O que sei de mim é pouco
O que sei dos outros é menos
O que sei de mim seduz
O que sei dos outros me traí
O que sei de mim talvez te assuste
O que sei dos outros sempre me ilude
O que sei de mim...
Ah! Sei nada...
O que sei dos outros...
É o que me desagrada
terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
"Amantes"
Eu! Sua amante por escolha
Faço-me sua todas as noites
Que seu prazer chegar de açoite
E em seus braços me recolha
Fêmea... Ansiosa por seu corpo lascivo
Que nos meus sonhos torna-se exótico
Fecho meus olhos a este mundo caótico
Rendo-me ao delírio do amor permissivo
Loucuras seguem pela noite afora...
Buscando tua boca encontro seus beijos,
Que acham meu corpo e o devora!
Homem... Meu amante incansável...
Terá sempre esta serva a tua espera
Sôfrega de prazer e insaciável...
domingo, 12 de abril de 2009
"Poéticas Indígenas- Sarau"
Todo dia é dia de poesia. Com este espírito, o dia 19 de abril foi escolhido pela antropóloga e escritora Deborah Goldemberg, para marcar o I Sarau das Poéticas Indígenas. A idéia, segundo Goldemberg, é reunir escritores(as) indígenas e de outras origens, cuja obra tenha inspiração indígena de alguma região do Brasil. Em outras palavras, nesse I Sarau “não cabe apenas uma única poética, a ocidental [...], mas a diversidade que vive nos cânticos, na história oral, no ritual indígena, tendo em comum a inventividade e o encantamento com a palavra e suas possibilidades. Essa reunião de poetas e poéticas pretende dar projeção e ânimo a este ainda singelo movimento intercultural e literário que é o da literatura indígena” afirma a idealizadora do sarau.
A programação contempla as regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, com escritores(as) indígenas e simpatizantes da causa indígena no país. A respeito dos mitos e lendas da Região Norte, consta a apresentação do antropólogo Pedro Cesarino sobre os índios Marubo; apresentação dos índios Eurico Baniwa e Juju Murá, de São Paulo, que abordam a cultura baniwa e murá; declamação do poema “O Guesa errante”, de Sousândrade e do poema “Cobra Norato”, de Raul Bopp. A declamação está a cargo de Tatiana Fraga. Leitura da lenda das Incamiabas – guerreiras do Amazonas, em Ressurgência, livro de Deborah Goldenberg.
Da Região Nordeste, cabe destacar: a apresentação dos índios Pataxó do Sul da Bahia Manoel Santana e Zé Fragoso; do líder indígena Bino Pankararu (PE), que vive em Real Parque, em São Paulo. Leitura da Escritora Eliane Potiguara (RJ), autora de Metade cara, metade máscara. Leitura de poemas e apresentação do vídeo "Canção peregrina" da escritora Graça Graúna (descendente potiguara, RN), radicada em Pernambuco.
Da Região Sul e Sudeste consta: a apresentação dos índios Guarani Nhandeva, com a índia Poty Porã e o índio William Macena. Leitura do escritor indígena Olivio Jekupe, da Aldeia Krukutu (Parelheiro, em São Paulo). Declamação Nicole Cristófalo em torno dos textos poéticos do escritor José de Alencar e do poeta Gonçalves Dias. Declamação de João Pedro Ribeiro (descendente Kaingang), que relembra o modernismo brasileiro, em parceria com os poetas maloqueiristas Caco Pontes e Berimba de Jesus. Leitura do escritor Douglas Diegues, de Assunción, autor de uma coletânea de poemas Guarani M’Bya. Leitura de Pedro Tostes, poeta do movimento paulistano de “Poesia Maloqueirista. A declamação do indígena Emerson de Oliveira Souza (guarani nhandeva, residente em São Paulo) que traz a leitura de um texto do Pajé Florêncio Portillo, de 1993.
O programa Entrelinhas, da TV Cultura, dedicado à literatura, irá também fazer a cobertura do evento. O sarau acontecerá na Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura - considerado um local de celebração da poesia, da literatura e da arte em geral e que serve de cenário para a efervescência da vida cultural.
Nota: o modelo do cartaz, Alikrim Pataxó, vive na Aldeia Olho do Boi, Caraíva, Bahia.
Graça Graúna, Nordeste do Brasil, 9.abr.2009
domingo, 5 de abril de 2009
Alessandro
Algo inesperado aconteceu
Lindo e leve, como
Estrelas brilhantes no céu
Seu sorriso intenso
Salvou meu coração
Ando a sonhar com
Noites ao seu lado
Deito em seus braços,
Rendo-me e fecho meus olhos
Ouço o ruído da sua respiração
(09/02)
Lindo e leve, como
Estrelas brilhantes no céu
Seu sorriso intenso
Salvou meu coração
Ando a sonhar com
Noites ao seu lado
Deito em seus braços,
Rendo-me e fecho meus olhos
Ouço o ruído da sua respiração
(09/02)
encontro
A meia luz do meu quarto
Espero ansiosa sua chegada
Ouvidos abertos a qualquer ruído
Olhos atentos a cada movimento
Meu coração bate acelerado
Já não suporto tanta espera
Pressiono meus lábios...
Meu corpo vibra...
É você quem surge!
Cessa-se a pressa...
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Dissonante
Homem tolo...
Pensa que meu corpo
Clama somente o seu...
Acha que minha boca
Só pede pela sua!
Homem ingênuo...
Pensa que meu coração
É seu por direito...
Acha que minhas pernas
Só seguem seus passos!
Homem infeliz...
Pensa que não o amo
E não me entrego por inteiro...
Acha que sou do mundo
Mas somente a ti pertenço!
"Baby!"
Baby, baby, baby!
Que quer de mim menino?
Tão jovem ainda, cheio de alegria!
Faz-me sentir como se nada soubesse da vida
Baby, baby, baby!
Que quer de mim menino?
Posso te dar meu calor!
Em troca quero sua juventude em flor
Baby, baby, baby!
Menino... Moleque... Homem
Tome-me em seus braços, me faça ser sua!
Faça com que eu esqueça o passado
Prometa-me o céu, as estrelas, a lua...
Que quer de mim menino?
Tão jovem ainda, cheio de alegria!
Faz-me sentir como se nada soubesse da vida
Baby, baby, baby!
Que quer de mim menino?
Posso te dar meu calor!
Em troca quero sua juventude em flor
Baby, baby, baby!
Menino... Moleque... Homem
Tome-me em seus braços, me faça ser sua!
Faça com que eu esqueça o passado
Prometa-me o céu, as estrelas, a lua...
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Meus olhos
Falam que meus olhos
Dissimulam o que deveras sinto
Não revelam meus sentimentos
Escondem o mais escuso instinto
Retruco tais acusações
E contesto tamanho absurdo
Meus olhos são mais que um espelho
Eles refletem o prazer mais profundo
"Noite de Primavera"
Era noite de primavera...
Seus olhos negros me fitaram
Somente nossas bocas se encontraram...
Foi minha perdição
Me perdi em seus lábios quentes!
Suas mãos se entrelaçaram as minhas,
E a paixão se tornou presente...
Oh, meu querido amante!
Venha com o verão que se aproxima!
Traga esses olhos negros e profundos,
Que tanto me encantam e fascinam...
O.M.
"Benção"
Acho que nasci com aquela marca
A mancha que não se dissolve na água
E que nem some quando se esfrega
Por mais força e sabão que se use
Acho que nasci com uma maldição
A praga que nem a benção santa
E nem a oração de mãe dissipa
Por mais amor que nela se coloca
Quero então ser banhada pela água benta
E ter meu corpo purificado por ela
Que ela retire de mim a mancha do ciúme
E limpe meu coração da amargura
Quero que as palavras sempre benditas
Suplicas de minha mãe em suas orações
Façam-me encontrar a paz perdida
E tragam à minha alma o acalanto
O.M.
A mancha que não se dissolve na água
E que nem some quando se esfrega
Por mais força e sabão que se use
Acho que nasci com uma maldição
A praga que nem a benção santa
E nem a oração de mãe dissipa
Por mais amor que nela se coloca
Quero então ser banhada pela água benta
E ter meu corpo purificado por ela
Que ela retire de mim a mancha do ciúme
E limpe meu coração da amargura
Quero que as palavras sempre benditas
Suplicas de minha mãe em suas orações
Façam-me encontrar a paz perdida
E tragam à minha alma o acalanto
O.M.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
"Quem eu sou?"
Não sou o poema da Afonsina,
Muito menos o da Florbela.
Não sou aquela que anda perdida
E tão pouco a que não sabe nada da vida.
Não sou uma frase feita
E não consigo me fazer em verso.
Não sei me descrever em rima,
E nem por isso deixo de ter nexo.
Não sou poesia, não sou poema!
Choro, grito, brigo, sou um livro aberto.
Sou aquela que todos sabem quem é:
A que tem nome e destino certo.
Ornella Maria
Muito menos o da Florbela.
Não sou aquela que anda perdida
E tão pouco a que não sabe nada da vida.
Não sou uma frase feita
E não consigo me fazer em verso.
Não sei me descrever em rima,
E nem por isso deixo de ter nexo.
Não sou poesia, não sou poema!
Choro, grito, brigo, sou um livro aberto.
Sou aquela que todos sabem quem é:
A que tem nome e destino certo.
Ornella Maria
Menino bonito
Envolve-me em seus braços
De aconchego e sonho...
Abre o caminho pro amor
Através do desejo e do prazer!
Mostra seu corpo de paixão,
Prende-me em seu membro
chego ao paraíso
Descobrindo seu sorriso vadio
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