Tenho me sentido sem rumo
Enganada mais uma vez
Por pessoas em quem confiei
Meu coração
Minha vida
Minha intimidade
Sinto todo dia
A culpa de ser tão aberta
Tão líquida
A ponto de deixar qualquer um entrar
E fazer a merda que quiser
No meu peito
Sigo tentando
Não me culpar
Por cair na armadilha
De gente boa que é ruim
E tentando não embrutecer
Não esmorecer
E secar
A vida me faz dura
Meu pai me deu a máscara do ferro
Mas meu seio é liquido
E brota tempestades
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