terça-feira, 2 de agosto de 2011

Olívia


Selvagem...
Nasce no tempo frio
Sangue quente,
Pede calor, cuidado
Raízes
Poderosas e compridas
Procuram a fonte da vida
Em meio ao solo frio
Rachado...
O tronco curto
É fortaleza...
Leva seiva
Nutre a alma
O coração...
Suas folhas
Pequenas
Buscam o sol
Frágeis...
E quando perdidas
Renascem...
Já seus galhos
Carregam a beleza
A flor branca,
Pura sensibilidade,
Não é pureza
Esconde, escudo
Pra sua dureza...
O Fruto
Nasce da dor
De ser apenas o final
De um começo...
Olívia
É o óleo
O Sustento
O Lamento
Bento
Alimento e alento...

5 comentários:

  1. Nossa, ler Olívia e ouvir Bethânia...epifânia!
    Beijos de sua Irmã
    Márcia

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  2. Leio-te em favos....
    Sempre e sempre...

    Percebes o quanto tua posia é doce menina?
    O quanto ela vai deixando o ranso do proibido cada vez mais distante.

    Saudades.

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  3. Querido Pessoa..
    Saudades de seus versos!
    Besos

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  4. Vim reler para tentar e me reencontrar nesse vazio que tenho sentido... ♡

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