domingo, 8 de maio de 2016

Passei o dia
Digerindo sua presença
A garganta inflama
Impedida de gritar
Não falei
Cansei de ensaiar
As palavras que iria dizer
Me calei, covarde
Vendo você ali
Como num sonho
Declinei
Fui ventar
Desaguar
Toda dor
Todo amor
Lá me deixei
Talvez todos
Saibam
Estava nos meus olhos
Ou é impressão minha
Que enquanto
Eu viver nessa cidade
Não vou ter paz
Seu nome esta
Em todo cartaz
Que eu vejo na rua
Quero fugir
Eu sou aquela
Que não tem nome
Aquela que nunca existiu
Na sua vida..

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