domingo, 19 de junho de 2016

Geminiano
Me reconheço em ti
Como num espelho
A mesma alma inquieta
Desejo de movimento
Pela boca
Corpo
Cabelos
Eu, que vivo de poesia
Encontrei inspiração
Na ânsia de te possuir
Que ilusão a minha
De querer parar
O vento
Enquanto eu, brisa
Não me prendo
Passo os dias
Aguardando sua
Chegada
Mesmo nas noites
Geladas
Deste quase inverno
Sinto calores
Pelo corpo
Geminiano
Do mundo
Sem rumo
Pássaro sem ninho
Deixa eu ser sua flor
Já que não sou
Sua morada

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