segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Matam minha poesia
Matam minha poesia
Quando me entregam a esta vida vazia
Cheia de ódio e mesquinharia
Contaminam meu sangue com egoísmo,
E colocam em minhas mãos a ira...
Deixam-me a mercê da ignorância
Tiram da minha boca o lirismo
Sugam do meu coração a esperança
Tiram-me as asas
Calam minhas palavras
Ferem meus olhos
Enchem-me de mágoa
E matam minha poesia...
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Quase morri! Bom que seria de poesia.
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