Você não é o problema, sou eu.
Eu que me jogo no mar sem medo do profundo, sem saber nadar.
Eu que me alastro com qualquer faísca
E vou embora, levada pela brisa.
Não tenho paradeiro.
Meu coração está a deriva procurando cais.
Enquanto não encontro
Me apaixono por olhares, poesias
Solos de baixo, violão, repique e agogô.
Sou infiel a rotina, leal a paixão.
Pode confiar!
Metaforicamente, eu não presto.
Sou sem sentido, sinto muito.
Não tomo juízo.
Prefiro cachaça, vinho, seu corpo.
Sendo assim.
Se quiser, se apaixone por mim.
Aviso que não serei monótona, só repetitiva.
Adoro ser supreendida, fico cativa.
Deixo o melhor e o pior.
Adentre meu mundo
Seja meu mundo
O tempo que durar...
(Cartas pra enviar)
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
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