sábado, 17 de fevereiro de 2018

A chuva caindo
Soa como lamento
No telhado
Ao meu lado
O café esfria
Enquanto me perco
Olhando sua foto
Impressa na retina
Queria esquecer
Lágrimas brotam
Do meu peito
Escorrendo pelo seio
Que você tanto admira
Vou me diluindo
Querendo morar no seu dia
Ser seu sol
Sua guia
Luz no seu olhar
Sua indiferença, punhal
Corta minha pele
Fere, sem curar
Meu coração é céu cinzento
Nem parece carnaval
Nem parece amor
Onde tudo é permitido
Menos chorar

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