sábado, 23 de maio de 2015

o vermelho do meu sangue

me apaixono por homens 
que não sorriem
homens fechados
sisudos e enfadonhos
egoístas 
apenas querem sugar meu gozo
matar sua sede
depois se vão
não deixando nada 
além de vazio
suor no lençol
marcas no meu corpo
porém, levam consigo
carregam meus pensamentos
meus beijos
o vermelho do meu sangue
não sou de lamentar
romântica sem cura
pra mim amor tem gosto de doença
sadismo
é, as vezes dói
demais
paixões platônicas
doem, e a dor vicia

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