domingo, 26 de março de 2017

Eu não tenho nada
Moro de favor
Não tenho dinheiro
Sem rumo e sem lugar

Você me vê sorrindo
Numa foto
Esse sorriso não existe
Voce me vê ao lado
De um home que não me ama

Eu sou um enfeite
Um troféu

Eu sou um estorvo
Um mal necessário

Nunca tive paradeiro
Nunca tive porto

Sempre andei por aí
Me deixando no caminho
Sendo sugada
Por homens parasitas
Atrás do meu sexo, do meu brilho

Eles brilham ao meu lado
Roubam minha pouca alegria

Você que acha minha vida
Um sonho
Não sabe que vivo em pesadelo
E que nunca vou acordar

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