quinta-feira, 30 de março de 2017

A lua já está em touro
E você​ negou este corpo
Que sedento pede
Pra ser devorado

Nada é mais prazeroso
Que se dar
Que se perder
Que se achar
Em outros braços
Nada mais odioso
Que se contentar
Com o prazer solitário
Da minha mão imaginando a sua
Enquanto percorro meu sexo
Segue a secura na pele
Na falta do suor
Segue a fome na boca
Que pede a sua
Segue o sangue quente
Correndo em minhas veias
Como uma sina sem fim

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