quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Quando
No fim da tarde
O céu pretejou
Eu sabia
Lá vêm ela
De repente
O vento
Ficou mais quente
Mais forte
E a chuva caiu
Como estiletes
Sobre minha pele
Eu não fugi
Paralisada
Deixei
Que ela me dominasse
Meu corpo
Sangue
E assim entendi
Que perteço
A chuva
Ao vento
Fulgaz
Não sou ficar
Não sou calmaria
Arraso
Lavo
Ardo
Não deixo nada
No lugar

Eu sou tempestade

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A fábula do pássaro Na gaiola Nunca foi nosso caso Nesse caso Coube mais Aquele dito popular Da abelha Num jardim florido Não tá ma...