segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A memória do rio
Se hoje sou mar
É porquê
Passei por cidades
Pessoas
Lugares
Fui chuva
Depois riacho
Carreguei troncos
E folhas pelo caminho
Se hoje sou mar
É porquê inundei
Vilarejos
Molhei alguns
Corpos
Matei a sede
E o calor
Rompi barreiras
Fiz da minh'alma
Cachoeira
Me entreguei
Deixei cair
Pra depois levantar
Se hoje sou mar
Se sou infinita
É porque aprendi
A nadar

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A fábula do pássaro Na gaiola Nunca foi nosso caso Nesse caso Coube mais Aquele dito popular Da abelha Num jardim florido Não tá ma...