Posso ser
Chuva
Tempestade
Mas também
Posso ser
Brisa
Em dia quente
Depende do tempo
Se virar
Eu vento
Depende, se gritar
Eparrei!
Tô lá!
Depende de quem
Oya!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
tempestade
O acaso
Me atraí
Mais que o caminho
Se provocada
Faço ventar
Me perco
Num redemoinho
Sigo afluente
Do rio
Desejando sua sabedoria
Mas me percebo
Quente
Úmida
Como as tardes de verão
De repente
Relâmpeio
Muda o tempo
Pretejando o céu
Viro tempestade
Me atraí
Mais que o caminho
Se provocada
Faço ventar
Me perco
Num redemoinho
Sigo afluente
Do rio
Desejando sua sabedoria
Mas me percebo
Quente
Úmida
Como as tardes de verão
De repente
Relâmpeio
Muda o tempo
Pretejando o céu
Viro tempestade
vênus em gêmeos
Aquele fala que corta
O coração
Engasga
Prende o choro
Já sinto sua falta
Sem dar adeus
Já sinto sua falta
Mesmo quando
Tu estas aqui
Ao meu lado
Desculpe
Sou repetitiva
Desculpe
Voltei porque queria
Ficar
O coração
Engasga
Prende o choro
Já sinto sua falta
Sem dar adeus
Já sinto sua falta
Mesmo quando
Tu estas aqui
Ao meu lado
Desculpe
Sou repetitiva
Desculpe
Voltei porque queria
Ficar
Desculpe
Mas só penso
Em partir..
Mas só penso
Em partir..
mel & dendê
Entrar
Como
Brisa
Sair
Como
Vendaval
Fazer
Chuva
Virar
Tempestade
Sou
Dessa
Qualidade
Que
Vira
O tempo
Doce
Azedo
Fria
Porém
Ardendo
Meu
Ímpeto
É
Mel
Com
Dendê
Como
Brisa
Sair
Como
Vendaval
Fazer
Chuva
Virar
Tempestade
Sou
Dessa
Qualidade
Que
Vira
O tempo
Doce
Azedo
Fria
Porém
Ardendo
Meu
Ímpeto
É
Mel
Com
Dendê
despedida
Quem me vê caminhando tranquilamente pelas ruas
Não faz idéia do que se passa na minha mente
Olho cada casa, flor, borboleta
E vou me despedindo
Num sorriso
Num aceno
As pessoas não imaginam
Que pode ser meu último dia
Vestido branco
Cabelo recém pintado
Unha feita
Quero que me vejam solar
Mesmo em dia nublado
Já me despedi de todos
Mesmo que eles não saibam
Cada palavra era um adeus
Olho pro céu
Vejo somente nuvens
E o pensamento é não existir
Minhas gatas não saem de perto
Parecem adivinhar que meu destino
Sera o mesmo que o delas
Não as deixarei só
Irão comigo onde eu for
Nossa passagem já foi comprada
E esteve guardada
Numa gaveta desdo ano passado
Ah, já faz um ano?
Não, muito mais..
São 36 anos de agonia
Uma alma aflita
Atormentada
Consciente que esse mundo
Não lhe pertence
Que nada lhe cabe
Deixarei minhas dores
As mágoas
Todos os dedos que me foram apontados
O desamor
Abandono
Deixo também meus erros
Essa culpa que dilacera meu peito
Por ter sido uma péssima filha
Uma irmã
Uma amante
E uma mãe
Deixo esse mundo
Entregando-me a natureza
Este corpo cansado
Por fim, definhará
Alimentando o solo
Fertilizará
Germinará
Brotará
Águas
E finalmente renascerá rio
Não faz idéia do que se passa na minha mente
Olho cada casa, flor, borboleta
E vou me despedindo
Num sorriso
Num aceno
As pessoas não imaginam
Que pode ser meu último dia
Vestido branco
Cabelo recém pintado
Unha feita
Quero que me vejam solar
Mesmo em dia nublado
Já me despedi de todos
Mesmo que eles não saibam
Cada palavra era um adeus
Olho pro céu
Vejo somente nuvens
E o pensamento é não existir
Minhas gatas não saem de perto
Parecem adivinhar que meu destino
Sera o mesmo que o delas
Não as deixarei só
Irão comigo onde eu for
Nossa passagem já foi comprada
E esteve guardada
Numa gaveta desdo ano passado
Ah, já faz um ano?
Não, muito mais..
São 36 anos de agonia
Uma alma aflita
Atormentada
Consciente que esse mundo
Não lhe pertence
Que nada lhe cabe
Deixarei minhas dores
As mágoas
Todos os dedos que me foram apontados
O desamor
Abandono
Deixo também meus erros
Essa culpa que dilacera meu peito
Por ter sido uma péssima filha
Uma irmã
Uma amante
E uma mãe
Deixo esse mundo
Entregando-me a natureza
Este corpo cansado
Por fim, definhará
Alimentando o solo
Fertilizará
Germinará
Brotará
Águas
E finalmente renascerá rio
Minhas amizades
São como amores de verão
Me apaixono perdidamente
Pelas pessoas
Por seus calores
Gostos cítricos
Como uma brisa que vêm
Refrescar minha pele
Depois da praia
Mas dura pouco
Tão fugaz
Tão arrebatador
Que as vezes trás dor
Mágoa, ressentimento
Ao mesmo tempo
Tão bom
Tão intenso
Fazendo minha alma
Sentir-se viva
Sempre!
São como amores de verão
Me apaixono perdidamente
Pelas pessoas
Por seus calores
Gostos cítricos
Como uma brisa que vêm
Refrescar minha pele
Depois da praia
Mas dura pouco
Tão fugaz
Tão arrebatador
Que as vezes trás dor
Mágoa, ressentimento
Ao mesmo tempo
Tão bom
Tão intenso
Fazendo minha alma
Sentir-se viva
Sempre!
desapego
quanto mais te quero
mais você foge
quanto mais te desejo
mais você some
não corro atrás de ilusões
nem me prendo a elas
vou me libertar dessa paixão
que me consome
deixo você ir
e me deixo assim
pois já não caibo mais em mim
meu coração transborda
para além do rio
mais você foge
quanto mais te desejo
mais você some
não corro atrás de ilusões
nem me prendo a elas
vou me libertar dessa paixão
que me consome
deixo você ir
e me deixo assim
pois já não caibo mais em mim
meu coração transborda
para além do rio
sem remetente
Eu sinto falta da cumplicidade
Do olhar preso no outro
Das mãos unidas
Toques suaves no cabelo
Nas costas
Mas nas minhas recordações
Nada era verdadeiro
Quando depois vinham gritos
Coisas atiradas no chão
Choro compulsivo
Ou quando parecia uma estranha
Do olhar preso no outro
Das mãos unidas
Toques suaves no cabelo
Nas costas
Mas nas minhas recordações
Nada era verdadeiro
Quando depois vinham gritos
Coisas atiradas no chão
Choro compulsivo
Ou quando parecia uma estranha
Depois de tanta intimidade
Quando dizia adeus
Sem palavra nenhuma
Aprendi que depois do afago vêm a dor
Que depois da dor vêm o afago
Hoje eu não sei o que é carinho
Hoje eu não sei o que é amor
Hoje eu só sei fugir
Correr de qualquer sentimento
Mesmo querendo ficar
Mesmo querendo sentir
Parafraseado Elisa Lucinda
O homem que me amar hoje
Quando dizia adeus
Sem palavra nenhuma
Aprendi que depois do afago vêm a dor
Que depois da dor vêm o afago
Hoje eu não sei o que é carinho
Hoje eu não sei o que é amor
Hoje eu só sei fugir
Correr de qualquer sentimento
Mesmo querendo ficar
Mesmo querendo sentir
Parafraseado Elisa Lucinda
O homem que me amar hoje
encontrará vários lá dentro
mate-os, esquarteje, queime!
Todos eles me ensinaram que amar é sofrer
e que carinho é sentir dor.
(Eu sei que você não vai ler, mas precisava, ao menos, escrever)
(Eu sei que você não vai ler, mas precisava, ao menos, escrever)
lamento
Lamento
Não tenho
Não tenho
Leveza de fadas
Nem pele alva
Sorriso aberto
Pés no chão
Lamento
Não tenho pudores
Não me contenho
Sou o profundo
E tão fundo
Que até me esqueço
Lamento
Não sou sua querência
Nem sua imaginação
Não sou
Sou eu, apenas
Lamento
Nem pele alva
Sorriso aberto
Pés no chão
Lamento
Não tenho pudores
Não me contenho
Sou o profundo
E tão fundo
Que até me esqueço
Lamento
Não sou sua querência
Nem sua imaginação
Não sou
Sou eu, apenas
Lamento
escorpião
Era melhor
Acreditar
Que era amor
Quando o beijo
O toque das mãos
Diziam não
As bocas unidas
Corpo estremecendo
Gozo
E depois?
Nada
Nenhuma palavra
Não era amor
Era paixão
Uma vontade
Incontrolável
De estar
Dentro do outro
De pertencer
Afogar
Como esquecer?
Não sei
Seu ferrão me feriu
Tão profundo
Tão íntimo
Que busco cura
Em outros
Venenos
Acreditar
Que era amor
Quando o beijo
O toque das mãos
Diziam não
As bocas unidas
Corpo estremecendo
Gozo
E depois?
Nada
Nenhuma palavra
Não era amor
Era paixão
Uma vontade
Incontrolável
De estar
Dentro do outro
De pertencer
Afogar
Como esquecer?
Não sei
Seu ferrão me feriu
Tão profundo
Tão íntimo
Que busco cura
Em outros
Venenos
noroeste
O dia amanheceu quente
Vento forte
Céu cinzento
Parece que vêm chuva
Enquanto meu chá esfria
Lembro mais uma vez
Seus olhos
Cabelos
Volta pro chão Ornella
Num gole de chá frio
Amanhece
E eu tento acordar
Olho pro céu
Esperando a chuva
Olho pro teto
E vejo seu olhar
Tão forte é o vento
Tudo voa lá fora
O quintal sujo
Cheio de folhas
Roupas balançando
No varal
O céu cinzento
O vento
Seus olhos
Cabelos
Ainda não choveu
Vento forte
Céu cinzento
Parece que vêm chuva
Enquanto meu chá esfria
Lembro mais uma vez
Seus olhos
Cabelos
Volta pro chão Ornella
Num gole de chá frio
Amanhece
E eu tento acordar
Olho pro céu
Esperando a chuva
Olho pro teto
E vejo seu olhar
Tão forte é o vento
Tudo voa lá fora
O quintal sujo
Cheio de folhas
Roupas balançando
No varal
O céu cinzento
O vento
Seus olhos
Cabelos
Ainda não choveu
Recado pra atual do meu ex
Sei que você vai ler este post
Afinal, ele te contou sobre mim
Ou você descobriu?
Aposto que esta curiosa pra saber quem sou
Pois bem
Eu sou aquela que ele namorou, ficou, transou
Durou pouco
A paixão é fulgaz, ele disse
Mas ele busca um amor verdadeiro
Palavras bonitas
Doce na boca
Falou que eu era inteligente
Sensual
Atraente
Que instigava suas fantasias
Gostava que eu fosse feminista
Tão interessante
Recitou poemas
Me fez poesia
Dedicou músicas
Falou de amor
Do seu tesão
E quando me provou
Ah, já não tinha mais graça
Virei piada
A mal amada
A louca que lhe oportuna
Lhe segue
Incomoda
Mas preciso saber o porquê
Não sou mais inteligente
Sensual
Atraente
E não é sua culpa
Não é minha culpa
É ele!
Desculpe amiga
Te dar essa notícia
Assim, meio bêbada
Fora de mim
Mas eu precisa dizer
O mesmo que fez comigo
Ele fará contigo
E com outras
Outras
Outras..
Ele fala que é instinto
Mas nós sabemos que é machismo!
Afinal, ele te contou sobre mim
Ou você descobriu?
Aposto que esta curiosa pra saber quem sou
Pois bem
Eu sou aquela que ele namorou, ficou, transou
Durou pouco
A paixão é fulgaz, ele disse
Mas ele busca um amor verdadeiro
Palavras bonitas
Doce na boca
Falou que eu era inteligente
Sensual
Atraente
Que instigava suas fantasias
Gostava que eu fosse feminista
Tão interessante
Recitou poemas
Me fez poesia
Dedicou músicas
Falou de amor
Do seu tesão
E quando me provou
Ah, já não tinha mais graça
Virei piada
A mal amada
A louca que lhe oportuna
Lhe segue
Incomoda
Mas preciso saber o porquê
Não sou mais inteligente
Sensual
Atraente
E não é sua culpa
Não é minha culpa
É ele!
Desculpe amiga
Te dar essa notícia
Assim, meio bêbada
Fora de mim
Mas eu precisa dizer
O mesmo que fez comigo
Ele fará contigo
E com outras
Outras
Outras..
Ele fala que é instinto
Mas nós sabemos que é machismo!
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
o primeiro me chegou...
eramos loucos
de paixão
de tesão
sem medida
chão
cama
cozinha
eramos insanos
briga
ciume
posse
eramos
não somos
mais
hoje é saudade
(feliz aniversário, primeiro sagitário)
de paixão
de tesão
sem medida
chão
cama
cozinha
eramos insanos
briga
ciume
posse
eramos
não somos
mais
hoje é saudade
(feliz aniversário, primeiro sagitário)
encontro
Só de ver
Seu corpo
Me acende desejo
Explode
Cada toque
Inflamo
Cada beijo
Amoleço
Perco o juízo
Me agarro
Em seus cabelos
Você é meu vício
Cada dose sua
Meu suplício
E toda noite
Eu te imagino
Te quero
Te preciso
Nesse calor
Ardência pós praia
Sua pele quente
Vermelha
Cheiro de maresia
Insenso
Terra molhada
Seu corpo
Me acende desejo
Explode
Cada toque
Inflamo
Cada beijo
Amoleço
Perco o juízo
Me agarro
Em seus cabelos
Você é meu vício
Cada dose sua
Meu suplício
E toda noite
Eu te imagino
Te quero
Te preciso
Nesse calor
Ardência pós praia
Sua pele quente
Vermelha
Cheiro de maresia
Insenso
Terra molhada
dá e passa
Não sei lidar
Com ausências
Falta tudo
Dinheiro
Cigarro
Vinho
Comida
Mais falta
Muito
Você
Esse vazio
Que inunda
Teu corpo
Atormenta
Cada buraco
Do meu ser
Preenche
Com beijo
Braços
Calor
Seu pau
Ah,
Que falta faz!
Com ausências
Falta tudo
Dinheiro
Cigarro
Vinho
Comida
Mais falta
Muito
Você
Esse vazio
Que inunda
Teu corpo
Atormenta
Cada buraco
Do meu ser
Preenche
Com beijo
Braços
Calor
Seu pau
Ah,
Que falta faz!
(dá e passa)
águas I
Queria estancar
Esse suor
Que saí do meu corpo
Quando te vejo
A saliva
Esperando teu beijo
Tudo é fome
Sede
Uma vontade de
Não pertencer
Só
Ser
Estar
Me largar num canto
Do seu apartamento
Ao lado
Dos seus pedais
Desculpe
Me entrego demais
Sofro demais
Água sem represa
Saí
Suor
Saliva
Seiva
Saí, não volta mais..
Esse suor
Que saí do meu corpo
Quando te vejo
A saliva
Esperando teu beijo
Tudo é fome
Sede
Uma vontade de
Não pertencer
Só
Ser
Estar
Me largar num canto
Do seu apartamento
Ao lado
Dos seus pedais
Desculpe
Me entrego demais
Sofro demais
Água sem represa
Saí
Suor
Saliva
Seiva
Saí, não volta mais..
domingo, 15 de novembro de 2015
sim, não
Eu e você
Qualquer música do Otto
Mistura
De pólvora
Com açúcar
Sol ardendo
Pele
Vinho
Fome
Seu veneno
Como
Superar
Seus olhos?
Dissimulando
Afogando
Sinto
Fome
Tanta
Sexo
Tantra
Me deixa
Não
Vai embora
Não
Fica mais
Não
Namora comigo
Sim
Não
Qualquer música do Otto
Mistura
De pólvora
Com açúcar
Sol ardendo
Pele
Vinho
Fome
Seu veneno
Como
Superar
Seus olhos?
Dissimulando
Afogando
Sinto
Fome
Tanta
Sexo
Tantra
Me deixa
Não
Vai embora
Não
Fica mais
Não
Namora comigo
Sim
Não
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
sobre tudo
As vezes
Quase sempre
Acho que
Estou
Demais
Falo
Demais
Vivo
De mais
Não tenho
Medida
Sofro de excessos
Quase sempre
Acho que
Estou
Demais
Falo
Demais
Vivo
De mais
Não tenho
Medida
Sofro de excessos
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
despedida
Sigo,
passos firmes
Olho pra trás
Uma
Ou duas
Vezes
Te vejo
Estático
Encruza da vida
Digo, pela última vez
Adeus
E por ser ateu
Tu duvidas
Permanece
En cruz
Não me segue
De mim
Já se esquece
Te vejo
Estático
Cético
Não há
Despedida
Não há
A deus
Não há..
Olho pra trás
Uma
Ou duas
Vezes
Te vejo
Estático
Encruza da vida
Digo, pela última vez
Adeus
E por ser ateu
Tu duvidas
Permanece
En cruz
Não me segue
De mim
Já se esquece
Te vejo
Estático
Cético
Não há
Despedida
Não há
A deus
Não há..
só rio
você me deu
poesia
te dei
paixão
erramos
poesia
te dei
paixão
erramos
a dose
tudo
ficou
tudo
ficou
demais
suor
lágrima
tesão
perdão!
com fundo
amor
amizade
sexo
com aperto
de mão
transbordei
não voltei
agora
só rio...
suor
lágrima
tesão
perdão!
com fundo
amor
amizade
sexo
com aperto
de mão
transbordei
não voltei
agora
só rio...
passaram se...
Depois
de você
parece
que vivo mais
sorrio mais
depois você
voltei a sentir
o sabor
da fruta mordida
do vinho
da saliva
a comida
tem gosto diferente
mesmo
o trivial
o trivial
tem mais
tempero
tempero
depois
de você
de você
não me divido
com ninguém
todos
os segundos
são
os segundos
são
pra pensar
em mim
em mim
nas viagens
que vou
fazer
fazer
na roupa
que quero
vestir
vestir
os livros
que vou ler
depois de você
minha cama
ficou maior
ouço músicas
que gosto
ando nua
pela casa
depois
de você
de você
depois
de vocês
de vocês
que passaram
eu passarinho...
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
terça-feira, 4 de agosto de 2015
quarta-feira, 29 de julho de 2015
desabafos I
tu sabe..
eu sou assim.
a intensidade acaba transbordando
a intensidade acaba transbordando
pra muitos lugares,
nem sei onde paro
nem sei onde paro
ou onde começo
eu tento me conter,
até mesmo não me consumir
eu tento me conter,
até mesmo não me consumir
tenho medo do fogo
não da queimadura
sou assim.
confusa,
sou assim.
confusa,
sem nexo..
ainda me descobrindo,
me encaro
ainda me descobrindo,
me encaro
desencontro
fujo
as minhas vontades mudam,
mas meus desejos não
as minhas vontades mudam,
mas meus desejos não
domingo, 26 de julho de 2015
sobre o tempo
o que é o tempo
além do espaço
horas
segundos
dias
meses
muitos dias
um novo corte
de cabelo
um novo emprego
casa nova
um novo amor
uma paixão
eu sinto
sinto tanto que padeço
queria apagar
alguns dias
segundos
horas
queria ir além
apagar alguns anos
algumas lembranças
aquela foto
já apaguei
mas a dor não
é pouco tempo
pra tanto sentimento
o relógio não volta
não para a
dor
magoa
mas tem o tempo
tem a chuva
a primavera
e o sol
que virá amanhã
por que já é tempo
de renascer
além do espaço
horas
segundos
dias
meses
muitos dias
um novo corte
de cabelo
um novo emprego
casa nova
um novo amor
uma paixão
eu sinto
sinto tanto que padeço
queria apagar
alguns dias
segundos
horas
queria ir além
apagar alguns anos
algumas lembranças
aquela foto
já apaguei
mas a dor não
é pouco tempo
pra tanto sentimento
o relógio não volta
não para a
dor
magoa
mas tem o tempo
tem a chuva
a primavera
e o sol
que virá amanhã
por que já é tempo
de renascer
sexta-feira, 24 de julho de 2015
amores líquidos
Homens líquidos
Escorrem entre os dedos
Sensíveis
Magoam-se por qualquer motivo
Sonhadores
Te esquecem quando
Perde o interesse
Frios
Não demonstram sentimento
Reclusos, adentro
Fluídos
Homem marinheiro
Homem peixe
Homem veneno
Uns te enfeitiçam
Canto do sereio
Outros te aprisionam
Lábia de mandingueiro
Pra quem se atreve
Não tem medo
De se afogar
Homens de água
Pra quem sabe
Ou quer nada(r)
Escorrem entre os dedos
Sensíveis
Magoam-se por qualquer motivo
Sonhadores
Te esquecem quando
Perde o interesse
Frios
Não demonstram sentimento
Reclusos, adentro
Fluídos
Homem marinheiro
Homem peixe
Homem veneno
Uns te enfeitiçam
Canto do sereio
Outros te aprisionam
Lábia de mandingueiro
Pra quem se atreve
Não tem medo
De se afogar
Homens de água
Pra quem sabe
Ou quer nada(r)
sexta-feira, 17 de julho de 2015
blues
sabe porque dói?
antes nós eramos
amigos
confidentes
cúmplices
hoje não sabemos nada
do outro
o que um pensa
ou sente
perdidos
entre o desejo
e aquela cerveja barata
antes eu te contava segredos
anseios
devaneios
você fumava
enquanto refletia
sobre o livro que você leu
eu ria
te contava uma música nova
que descobri
"you kown that Im not good"
poderia ser nossa trilha
tão real
aberto
sincero
olha aquele cara que eu comi
aquela mina que tu ficou
invertemos
agora você é o cara
and Im just a fuck!!
sad..
antes nós eramos
amigos
confidentes
cúmplices
hoje não sabemos nada
do outro
o que um pensa
ou sente
perdidos
entre o desejo
e aquela cerveja barata
antes eu te contava segredos
anseios
devaneios
você fumava
enquanto refletia
sobre o livro que você leu
eu ria
te contava uma música nova
que descobri
"you kown that Im not good"
poderia ser nossa trilha
tão real
aberto
sincero
olha aquele cara que eu comi
aquela mina que tu ficou
invertemos
agora você é o cara
and Im just a fuck!!
sad..
segunda-feira, 13 de julho de 2015
ascendente
Pareço chão
Mas sou vento
Pareço pedra
Mas sou balão
Pareço terra
Mas sou nuvem
Pareço fortaleza
Mas sou vertigem
Pareço real
Mas sou (só) sonho
Mas sou vento
Pareço pedra
Mas sou balão
Pareço terra
Mas sou nuvem
Pareço fortaleza
Mas sou vertigem
Pareço real
Mas sou (só) sonho
quinta-feira, 9 de julho de 2015
terragem
eu busco
alguém
que suporte
alguém
que suporte
essa intensidade
um transbordar
sem limite
razão
alguém
que ponha a mão
no fogo
sem medo
nem pudor
alguém
que sacie a fome
mate a sede
sabia me calar
prenda meu corpo
e o segure no chão
um transbordar
sem limite
razão
alguém
que ponha a mão
no fogo
sem medo
nem pudor
alguém
que sacie a fome
mate a sede
sabia me calar
prenda meu corpo
e o segure no chão
sábado, 4 de julho de 2015
escudo
Ogum é escudo
que uso pra guerrear
É quando crio coragem
e enfrento o medo
A cara fechada também é Ogum
Porque meu sorriso pode desarmar
e eu quero mesmo
é a guerra
meu corpo em movimento
é todo de Ogum
As mãos balançam
como um giro de um facão
mas por dentro é água
No fundo dos olhos
revelam
só vê quem quer..
que uso pra guerrear
É quando crio coragem
e enfrento o medo
A cara fechada também é Ogum
Porque meu sorriso pode desarmar
e eu quero mesmo
é a guerra
meu corpo em movimento
é todo de Ogum
As mãos balançam
como um giro de um facão
mas por dentro é água
No fundo dos olhos
revelam
só vê quem quer..
nada
como a calmaria
do rio, deslizo
fluindo
não há rocha
nem pedra
no meu caminho
sou aquela
que não se prende
não se barra
nada
eu digo, nada
pode impedir a água
de seguir seu destino...
do rio, deslizo
fluindo
não há rocha
nem pedra
no meu caminho
sou aquela
que não se prende
não se barra
nada
eu digo, nada
pode impedir a água
de seguir seu destino...
sexta-feira, 3 de julho de 2015
platônico
eu, que nunca fui a Bahia
que nunca sai daqui
eu, que nunca te vi
mas morro de saudade
do que não vivi
que nunca sai daqui
eu, que nunca te vi
mas morro de saudade
do que não vivi
quarta-feira, 1 de julho de 2015
crença
Você não acredita em Deus
Na astrologia
No destino
Cético
Só vê razão na existência
De dois corpos
Unidos pelo acaso
Movidos
Sem motivo
Além do desejo
Eu, instintiva
Sinto nossas
Vidas, unidas em
Conjunções carnais
Revoluções solares
Lunares
Até mesmo
Infernos astrais
Que nos tornam
Predestinados
A não estarmos juntos..
Na astrologia
No destino
Cético
Só vê razão na existência
De dois corpos
Unidos pelo acaso
Movidos
Sem motivo
Além do desejo
Eu, instintiva
Sinto nossas
Vidas, unidas em
Conjunções carnais
Revoluções solares
Lunares
Até mesmo
Infernos astrais
Que nos tornam
Predestinados
A não estarmos juntos..
quarta-feira, 24 de junho de 2015
passado no passado
já não escrevo mais
sobre meu ultimo ano
esse é meu último post(poema)
que fique escurecido
aqui você não vai encontrar
nada sobre ele
é tudo sobre mim
sobre o que senti
(ainda sinto)
passei da fase de ter
pena de mim mesma
o que tivemos (eu e ele)
se foi
e não voltará
não há amor
carinho
tesão
empatia
nada
só um resto de dor
desprezo
desesperança
pois eu confiei
eu acreditei
e fui enganada
hoje não consigo
nem amar, nem ser amada
e peço que me entenda
que releve minha loucura
sei
tudo passará
só não serei mais a mesma
lista de tarefas
desentalar palavras
controlar fogos
guardar espadas
engolir afetos
por último
mais importante
saber nadar
esquecer
que te encontrei
me apaixonei
deixar partir
controlar fogos
guardar espadas
engolir afetos
por último
mais importante
saber nadar
esquecer
que te encontrei
me apaixonei
deixar partir
terça-feira, 23 de junho de 2015
sobrevidas
Escrevi uma carta de amor
Não sei se envio
Se posto no blog
Ou engulo como toda raiva
E rancor que ainda sinto
Que me impede de amar
Outra pessoa além de mim mesma
Sim, eu prefiro me amar
Questão de sobrevivência
Eu sou uma bomba atômica
Cheia de re_sentimento
E foi tu que encheu de pólvora
Coitado daquele que me conhecer depois de ti
Coitado
Não sei se envio
Se posto no blog
Ou engulo como toda raiva
E rancor que ainda sinto
Que me impede de amar
Outra pessoa além de mim mesma
Sim, eu prefiro me amar
Questão de sobrevivência
Eu sou uma bomba atômica
Cheia de re_sentimento
E foi tu que encheu de pólvora
Coitado daquele que me conhecer depois de ti
Coitado
domingo, 21 de junho de 2015
sobre escolhas
quem eu escolhi?
aquele que me tira
do chão
aquele que é
errado
torto
mas que me sente
fala com os olhos
senão fosse assim
não seriam 9 anos
de espera
de encontro
não seria eu
né mesmo?
aquele que me tira
do chão
aquele que é
errado
torto
mas que me sente
fala com os olhos
senão fosse assim
não seriam 9 anos
de espera
de encontro
não seria eu
né mesmo?
sábado, 20 de junho de 2015
sobre ser água
existe uma querência
de tudo
que só quem
vive de água possui
eu tenho
vivo com ela
e não consigo
mensurar
se é fome
sede
só sei que
quando tento escrever
as palavras se diluem
apenas sinto
viro enxurrada
correnteza
incerteza
de tudo
que só quem
vive de água possui
eu tenho
vivo com ela
e não consigo
mensurar
se é fome
sede
só sei que
quando tento escrever
as palavras se diluem
apenas sinto
viro enxurrada
correnteza
incerteza
sexta-feira, 19 de junho de 2015
tempestade
quando o céu preteja
trovoa
relampeia
o vento forte
anuncia:
lá vêm ela!
a força mora na água
que mata
fertiliza
inunda
me preenche
não tenho medo
enfrento
"eu gosto é do estrago"
trovoa
relampeia
o vento forte
anuncia:
lá vêm ela!
a força mora na água
que mata
fertiliza
inunda
me preenche
não tenho medo
enfrento
"eu gosto é do estrago"
sexta-feira, 12 de junho de 2015
segunda-feira, 8 de junho de 2015
deusa das águas
Oxum é meu alento
em suas águas
me lavo
curo minhas feridas
renasço
graciosa mulher
que no seu ventre
me harmoniza
luz que irradia
meu ser
sol
em suas águas
me lavo
curo minhas feridas
renasço
graciosa mulher
que no seu ventre
me harmoniza
luz que irradia
meu ser
sol
quarta-feira, 3 de junho de 2015
deixar partir
A porta
Se fechou
Com o passado
Nove anos
Nove dores
E eu te deixo
Me permito partir
Não, não sinta
Deixe que eu sofro
Por nós
Faz parte
Do meu vício
Ter o que não é meu
Não venha
Nem queira mais
Já me esqueci
Já deixei
O que não deveria
Ser, existir
Hoje eu senti
O gosto salgado
Da sua ausência
Se fechou
Com o passado
Nove anos
Nove dores
E eu te deixo
Me permito partir
Não, não sinta
Deixe que eu sofro
Por nós
Faz parte
Do meu vício
Ter o que não é meu
Não venha
Nem queira mais
Já me esqueci
Já deixei
O que não deveria
Ser, existir
Hoje eu senti
O gosto salgado
Da sua ausência
segunda-feira, 1 de junho de 2015
lua cheia em escorpião
quando tudo
parece
tão complicado
dolorido
minha única
vontade é
estar aí
ou aqui
nos seus braços
eu, sua fuga
você, meu refugio
apenas
ser e estar
(furor, frenesi)...
parece
tão complicado
dolorido
minha única
vontade é
estar aí
ou aqui
nos seus braços
eu, sua fuga
você, meu refugio
apenas
ser e estar
(furor, frenesi)...
sexta-feira, 29 de maio de 2015
quinta-feira, 28 de maio de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
sábado, 23 de maio de 2015
sobre quedas
me atiro sem medo
abismo
não vejo partidas, nem finais
sinto
se a queda doer
não importa
o prazer da entrega
o vento na cara
enquanto me deixo, solto
cura qualquer joelho ralado
abismo
não vejo partidas, nem finais
sinto
se a queda doer
não importa
o prazer da entrega
o vento na cara
enquanto me deixo, solto
cura qualquer joelho ralado
o vermelho do meu sangue
me apaixono por homens
que não sorriem
homens fechados
sisudos e enfadonhos
egoístas
apenas querem sugar meu gozo
matar sua sede
depois se vão
não deixando nada
além de vazio
suor no lençol
marcas no meu corpo
porém, levam consigo
carregam meus pensamentos
meus beijos
o vermelho do meu sangue
não sou de lamentar
romântica sem cura
pra mim amor tem gosto de doença
sadismo
é, as vezes dói
demais
paixões platônicas
doem, e a dor vicia
que não sorriem
homens fechados
sisudos e enfadonhos
egoístas
apenas querem sugar meu gozo
matar sua sede
depois se vão
não deixando nada
além de vazio
suor no lençol
marcas no meu corpo
porém, levam consigo
carregam meus pensamentos
meus beijos
o vermelho do meu sangue
não sou de lamentar
romântica sem cura
pra mim amor tem gosto de doença
sadismo
é, as vezes dói
demais
paixões platônicas
doem, e a dor vicia
sexta-feira, 22 de maio de 2015
aniversário
alguém trás o domingo?
parece que vivo
9 anos dentro de 12 meses
quero logo
que passe
voe
não aguento mais os dias
não passam mais as horas
insuportáveis segundos
quero dormir e acordar
no dia do meu renascimento
parece que vivo
9 anos dentro de 12 meses
quero logo
que passe
voe
não aguento mais os dias
não passam mais as horas
insuportáveis segundos
quero dormir e acordar
no dia do meu renascimento
além do corpo
Por
que despertaste em mim
tantas
e tantos
sentidos
desejos
nem
sei mais
se
consigo mais
suporto
demais
naufrago
queria
te deixar
me
deixar
mas
não permito
consumo
a ausência
o
silêncio
sem
uma palavra
sem
um aceno
reserva-te
só
mente
não
divide nada
além
do corpo
quarta-feira, 20 de maio de 2015
mercúrio retrogrado
mercúrio retrogrado me impede de falar tudo que penso por motivos de ser mal entendida.
tendo eu mercúrio em touro, sei que isso sempre será problema
falarei sobre o que sinto, então
e meus pensamentos ficarão pra mim
ou pra quem quiser ouvi-los sem julgamentos
por isso repito: não sou feita pra pessoas rasas
a superfície do rio não fala sobre mim, sou profunda demais
mergulhar é preciso, se faz necessário
se você tem medo, nem tente
se tentou, prossiga com cor agem
tendo eu mercúrio em touro, sei que isso sempre será problema
falarei sobre o que sinto, então
e meus pensamentos ficarão pra mim
ou pra quem quiser ouvi-los sem julgamentos
por isso repito: não sou feita pra pessoas rasas
a superfície do rio não fala sobre mim, sou profunda demais
mergulhar é preciso, se faz necessário
se você tem medo, nem tente
se tentou, prossiga com cor agem
terça-feira, 19 de maio de 2015
sobre regras
Você acha que está preso
Que eu vivo em liberdade
Mas como é viver livre
Se a realidade me aprisiona?
Se pra estar contigo
É preciso me conter
Ter padrões, horas, dia exato
Não sou livre
Sou presa
Amordaçada
Aflita
Quero braços
Que não são meus
Quero boca
Que não é minha
Que eu vivo em liberdade
Mas como é viver livre
Se a realidade me aprisiona?
Se pra estar contigo
É preciso me conter
Ter padrões, horas, dia exato
Não sou livre
Sou presa
Amordaçada
Aflita
Quero braços
Que não são meus
Quero boca
Que não é minha
segunda-feira, 18 de maio de 2015
domingo, 17 de maio de 2015
sexta-feira, 15 de maio de 2015
quinta-feira, 14 de maio de 2015
ensaio da vida
construí esse blog há 5 anos trás
queria escrever
fazer da minha vida um verso mais bonito
tornar sentido o que não tinha
viver
conheci pessoas que me ajudaram
sou grata pela inspiração, apoio
iniciativa
hoje estou aqui
em outro espaço
outro computador
muito diferente daquela época
mas lembrando claramente o porque de retomar o sonho que sempre tive
quero me colocar no mundo, deixar minha marca
mesmo que ela seja ácida, visceral e até mesmo indigesta
me desculpem, ou não,
não posso ser outra coisa
esta sou eu hoje
depois de muita pancada
muita burrada
desilusões
meia duzia de paixões
um casamento desfeito
filhos perdidos
amores impossíveis
permaneço, sobrevivo
cheia de cortes, faltando pedaços
porém, inteira!
Nella ( gosto quando me chamam assim)
quarta-feira, 13 de maio de 2015
sobre abolição
Sou livre?
Nem percebi!
O que são essas correntes
Em minhas pernas?
Posso ir onde eu quiser
Fazer o que quiser?
E essa mordaça
Me impedindo de gritar?
Sou livre
Nessa sociedade racista
Machista
Hipócrita?
Acho que não
Certeza que não
Houve abolição
Nem percebi!
O que são essas correntes
Em minhas pernas?
Posso ir onde eu quiser
Fazer o que quiser?
E essa mordaça
Me impedindo de gritar?
Sou livre
Nessa sociedade racista
Machista
Hipócrita?
Acho que não
Certeza que não
Houve abolição
insônia
Fui dormir
Você veio
Deitou-se ao meu lado
Levou meu sono
Meu sossego
Trouxe inquietude
Devaneios
Quero suas mãos
Em meios seios
Seus braços
Corpo todo
Pelos do peito
Fecho meus olhos
Vejo você aqui
Respirando, suspirando
Passando a mão
Em meus cabelos
Costas
Ah!
Porque roubaste a calma
Minhas certezas
Meu coração?
Devolva-os, ou fique aqui
Até eu dormir
Até eu sucumbir
Só mais um pouco..
Você veio
Deitou-se ao meu lado
Levou meu sono
Meu sossego
Trouxe inquietude
Devaneios
Quero suas mãos
Em meios seios
Seus braços
Corpo todo
Pelos do peito
Fecho meus olhos
Vejo você aqui
Respirando, suspirando
Passando a mão
Em meus cabelos
Costas
Ah!
Porque roubaste a calma
Minhas certezas
Meu coração?
Devolva-os, ou fique aqui
Até eu dormir
Até eu sucumbir
Só mais um pouco..
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