sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Escrever um livro
Fazer mestrado
Doutorado
Aprender alemão
Francês
Inglês
Viajar o mundo
Conhecer a "África"
Organizar uma passeata
Salvar a pátria
E eu?
Eu só quero dormir
Tranquilamente
Sem pensar
No que conquistar
No dia seguinte
Quero sobreviver
Mais um dia
Não beber
Não chorar
É principalmente
Não me culpar
Por não ser perfeita
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Passou o efeito do álcool
E já não sinto mais
Vontade de te escrever
Foi tarde
Como naquele dia
Que despejei toda minha raiva
Num áudio de 9 minutos
Que você nunca ouviu
Sempre exagerada
Sempre
Disposta a sair de madrugada
Pra te encontrar num bar qualquer
E dizer que ainda sinto
Sinto muito, tanto
Sempre exagerada
Fazendo tempestades
Em doses de cachaça
Molhando o céu
Dá sua boca
Com lágrimas
Você sente falta
Dos rodopios na sua sala
Da bagunça nos cabelos
Soltos, compridos
Não corta nunca
Por favor
Eram corpos se contorcendo
E o cheiro de suor
No seu colchão
Nunca fui muito polida
Mesmo
Nem sou de deixar por menos
Deve ser por isso
Que corre na sua espinha
Um arrepio quando me percebe
Solta, em alguma esquina
Que não vai cruzar
Que não vai me encontrar
E não adianta mais, amor
Mandinga
Ebó
Não vai trazer nossa paixão
Nem outro verão
Nenhuma promessa de santo
Mas torço pra nossa Portela
Ganhar no próximo ano
sábado, 16 de dezembro de 2017
Mas porque você
Escreve?
Se ninguém se importa
Com o que você tem
Pra dizer
Na verdade
O que você faz
É uma exposição gratuita
Da sua vida
Em busca de
Likes
Piedade
Ou foda
Não sei se dou parabéns
Ou se ignoro
Sinceramente prefiro
A fulana, ou o beltrano
Sabia que eles têm livro publicado?
Que participaram de sarau no Sesc?
São mais respeitados
Lógico!
A bunda deles não tá no Facebook
Eles não dão vexame
Nem falam alto por aí
Dizendo o que pensam das pessoas
O que você escreve
Desculpe
Mas nem chamo de literatura
De tão banal
Grotesco
E vulgar
Pra mim
Pra nós que estamos aqui
Idolatrando
Ana C e Hilda Hilst
Parece que você quer
Chamar atenção

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
Não tem mais
Encanto
A voz rouca
Pela manhã
Detalhes da unha
Na boca
Enjoa
Tudo sempre igual
O caminhar
A risada
A roupa
Sem conversa
Sem assunto
Bom dia
Vira
Mal humor matinal
Acabou o mistério
Acabou a magia
O fogo
Antes queimava
Agora
Só cinza
Como os dias
Então saímos
A procura do novo
Corpo
Cheiro
Gosto
Outros serão
Seduzidos
Capturados
E
Depois
Esquecidos
Seguindo o fluxo
da paixao
Que explode
Pulveriza
Gozo e lagrimas
Encanto
A voz rouca
Pela manhã
Detalhes da unha
Na boca
Enjoa
Tudo sempre igual
O caminhar
A risada
A roupa
Sem conversa
Sem assunto
Bom dia
Vira
Mal humor matinal
Acabou o mistério
Acabou a magia
O fogo
Antes queimava
Agora
Só cinza
Como os dias
Então saímos
A procura do novo
Corpo
Cheiro
Gosto
Outros serão
Seduzidos
Capturados
E
Depois
Esquecidos
Seguindo o fluxo
da paixao
Que explode
Pulveriza
Gozo e lagrimas
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
Como domar
Um coração selvagem?
Dê doses
Infinitas de sossego
Leve suas dores
Até as montanhas
Para respirar
Um pouco
De ar puro
Prenda sua fúria
Com força
Em meio a abraços
Sonhos
Devaneios
Invada sua vida
Com uma certa esperança
E de maneira nenhuma
Deixe-o sentir
O gosto sedutor
Da paixão
Essa droga
Que invade, queima
Se alastrando feito pólvora
No coração dos amantes
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Tenho fetiche por baixistas
E gosto de fazer
Eles sofrerem
Gosto de sentir
Seus dedos longos
Grossos
Dedilhando meu grelo
De gemer bem alto
Quase perdendo
A voz, os sentidos
Tenho fetiche por baixistas
E seus acordes discretos
Sonhos secretos
Escondidos no palco
Adoro suas línguas afiadas
Percorrendo meu corpo
Lambendo
Mordendo
Chupando
Tenho fetiche por baixistas
E de fazê-los suplicar
Pelo meu gozo
Em sua boca
De sentir meus seios
Contra seu peito
Tenho fetiche
Em vê-los suplicar
Por mais um pouco
De prazer
Por mais um beijo
Por mais
Mais
Sempre
Mais
domingo, 3 de dezembro de 2017
sábado, 2 de dezembro de 2017
Choro.
Minhas paixões acabam sim
Um dia
Quando menos espero
A chama apaga
Grito.
Não sei como lidar com as lembranças
Dói ver quem amei partir
Mesmo que não haja mais amor
Mesmo que eu não me importe mais
Sinto meu coração
Mais apertado
Mais contundido
Sei que faço ele sofrer demais
Com tanta porrada
Queria ser calmaria
Não consigo
Não consigo
Suspiro.
É tão triste viver sem paixão
Sem ardor
Sem tesão
Por isso
Tantas lágrimas
Sofro de adeus
Só me resta pegar as cinzas
Ainda quentes
Dentro de mim
E assoprar com força
Pro vento levar
(Suspiro)
(Grito)
(Choro)
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Sou poeta
Que grita
Aquela poeta maldita
Que joga a merda
No ventilador
Você repudia
Prefere acreditar
Em versos melosos
Em frases feitas
Que não tem paixão
Que não tem coragem
Será
Que preciso conter
Toda mágoa
Que mora em meu
Peito
Pra que ela não
Se transforme em
Mais dores
Mais desamores?
Não sei se consigo
Não é da minha natureza
Represar sentimentos
Sou como um rio
Tranquilo
Que na queda se transforma
Em cachoeira
Água que mata sede
Alivia o calor
Mas que também
Destrói
domingo, 26 de novembro de 2017
sábado, 25 de novembro de 2017
Quando você acorda
E só pensa em dormir
Novamente
Deseja
Pegar um máquina
Do tempo
E voltar um ano atrás
Meses
Dias
Mas não pode
Não consegue
Você tenta
Voltar a dormir
Voltar ao passado
Esquecer
Mas cai
No abismo
Difícil lidar com meus erros
Aceitar meus defeitos
E seguir
Deixar fluir como rio
Que sou
Abraçar a água
No meu ori
Abraçar o vento
Rodopiando
No meu peito
Cair e levantar
Como cachoeira

Escrever para não morrer
Não é só metáfora
De escritor branco
Que faz versos
Pra conquistar mulheres no Facebook
Infelizmente
Muitas mulheres negras morreram
Ontem, hoje
Por não conseguirem mais suportar
A dor, a fome, o abuso
Toda mágoa que estava presa
Dentro dela
E a única forma de existir
De resistir
É escrevendo aqui
Na rua
Nas paredes
Se libertando de tudo
Se tornando mais leve
Eu sou uma dessas mulheres
Que param numa praça qualquer
Chorando compulsivamente
Tentando desaguar
Toda angústia
Toda mazela
Todo pus preso na garganta
Através da poesia
Então eu escrevo
Pra não me jogar de ponte
Pra não tomar veneno
Pra não cortar os pulsos
Pra viver
Pra existir
Por mais alguns minutos

sexta-feira, 24 de novembro de 2017
Sou falsa
Cubro de sol
Dias de outono
Boto verde
Na copa das árvores
Mel nas flores
Fingida
Tinjo de azul
Céus da boca
Faço brotar
Água doces
Em terra preta
Seca
Árida
Sem vida
Sem semente
Mentirosa
Faço chover
Dias e dias
E inundo
Formando rios de lágrimas
Sopro ventos
Até virar tempestade
Depois
Seca
Viro deserto
Meu nome
É Kalahari

terça-feira, 21 de novembro de 2017
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Posso falar uma coisa
Que tá me incomodando?
É essa cidade
E sua falta de afeto
Isso mesmo
Falta afeto nesse lugar
As pessoas são duras
Como o asfalto da Ana Costa
Tão cheios de buracos
Cheios de si
Cheios de merda
Ando por ela e me perco
Dá medo até
De ser confundida com uma indigente
As vezes sou, até
Porque me sinto invisível
Nas ruas
Nos canais
Nas praias
Só apareço do lado daquele gringo
Deve sustentar ela
Ou ela deve ser enfermeira
Vive de branco, só sai a noite
Estranha essa relação
Com essa gente, não me meto
Vejo nos olhos o julgamento
E sinto o mal dizer na carne
Caiu um copo de chá de cidreira
Agora, bem no meu pé
Nada é por acaso
Nada foi engano
Hoje eu sei que aquele adeus
Foi porque você sentiu saudades
Mas não aguentou ficar
Na boa, eu também fugiria
Se eu pudesse
Voaria pra bem longe
Mas eu tô aqui
Presa nessa cidade
Presa dentro de mim

quarta-feira, 15 de novembro de 2017
É tudo questão de gosto
Meu bem
E eu ainda sinto o seu
Na minha boca
Cada detalhe do seu corpo
Cicatrizes, tatuagens
Fotografados na minha retina
Não me deixam dormir
É tudo uma questão de gosto
Meu bem
O pó, o beck, a cerveja
Dá a mesma brisa que meu corpo
Sei que você tenta fugir
Mas é tudo uma questão de gosto
De jeito, de vontade
E seu vício em mim
Já foi tarde
Me resta somente a lembrança
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Amei homens
Sem nome
Sem rosto
Sem endereço
Perdidos nos poemas
Sem visualização
Enviados nas madrugadas
Regadas de soluços e álcool
Reclamo por mais
Sempre mais
No desejo
Matar minha sede
Minha fome
Transbordo
Grito
Xingo
Amaldiçoado seja
Aquele que me nega
Uma gota de saliva
Você queria foder
Te dei
Você queria tesão
Te dei
Você queira paixão
Te dei
Mas quando
Pedi pra me amar
Fugiu
terça-feira, 7 de novembro de 2017
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Sobre os vários nãos
Não é que uma hora cansa
Não, não é isso
Todos os dias são cansativos
E chega um dia
Que o peso se torna insuportável
Não sou uma fortaleza, sabe?
Não sou forte e poderosa
Nem invencível
Sou humana
Erro muito mais que acerto
Não fiz santo a toa
Deitei pra orixá pra ter governo
Pra trabalhar minha fé
Ter caminho e paz
Mas os nãos são maiores
E aprendi isso
Aliás
Acho que entendo bastante do assunto
Não sou bem vinda
Não sou correspondia
Não sou normativa
Não sigo cartilhas
Redundante dizer
Que não sou o que deseja
O que você espera
Não sou nada
E se me enxergasse assim
Poderia ter sido mais
Poderia sentido mais
Poderia
Das certezas que tenho
É que construí minhas verdades
Incorruptíveis
Indissolúveis
Talvez seja meu não interno
A dureza de ser água abundante
E sentir-se represada
Dói demais querer existir
Num mundo tão quadrado
Tão certinho
Tão perfeito
Dentro de suas caixas
Dentro de desejos contidos
De pessoas rasas
Mereço a profundeza
Eu busco o abismo
Porque nele
Não há certeza de nada
E já que também sou nada
Deve ser bonito simplesmente
Se entregar e cair
Domingo é foda!
Tinha nos olhos
O som do agogô
Um samba
De Paulinho da Viola
Por muito tempo
Minha trilha sonora
Era seu baixo
E o piano de cauda
Esquecido na sala
Faz falta
Aqueles cabelos negros
Escorrendo nos ombros
Aquela tatuagem
Estrategicamente feita
Pra me seduzir
Escorpiano
Com uma língua
De fogo
Que fazia minha boceta
Inundar
De desejo
Malemolência, cadência
Coisa de Ogã, né?
Faz falta
Comer aquela comida
Cheia de alho e azeite
Beber num gole
Uma pinga mineira
Fumar toda Mary
Que der conta
Pra fugir do pó
Não é fácil
Ouvir samba enredo
E não lembrar
Suas guias azuis
Penduradas no São Jorge
Foder pela sua casa
Ouvindo Baden Powell
Viver como num suspiro
Depois do gozo
Mas pode deixar
Neguinho
Que eu sobrevivo
Teu vício já cursei
Em outros corpos
Mas de vez enquando
Ouço nossa canção e lembro
Faz tempo
Que a expressão
"Minha preta"
Não faz mais sentido
Soa triste
Dolorido
Prefiro ser a rainha
Que você tanto cantava
Mas que nunca deu
Coroa e nem seu coração
O som do agogô
Um samba
De Paulinho da Viola
Por muito tempo
Minha trilha sonora
Era seu baixo
E o piano de cauda
Esquecido na sala
Faz falta
Aqueles cabelos negros
Escorrendo nos ombros
Aquela tatuagem
Estrategicamente feita
Pra me seduzir
Escorpiano
Com uma língua
De fogo
Que fazia minha boceta
Inundar
De desejo
Malemolência, cadência
Coisa de Ogã, né?
Faz falta
Comer aquela comida
Cheia de alho e azeite
Beber num gole
Uma pinga mineira
Fumar toda Mary
Que der conta
Pra fugir do pó
Não é fácil
Ouvir samba enredo
E não lembrar
Suas guias azuis
Penduradas no São Jorge
Foder pela sua casa
Ouvindo Baden Powell
Viver como num suspiro
Depois do gozo
Mas pode deixar
Neguinho
Que eu sobrevivo
Teu vício já cursei
Em outros corpos
Mas de vez enquando
Ouço nossa canção e lembro
Faz tempo
Que a expressão
"Minha preta"
Não faz mais sentido
Soa triste
Dolorido
Prefiro ser a rainha
Que você tanto cantava
Mas que nunca deu
Coroa e nem seu coração
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
os dias passam
feito nuvens de chuva
não consigo esquecer
nossa noite
teu rosto desenhado
na minha retina
cada gemido
cada mordida
intensidade
da nossa paixão
seu corpo
é meu vicio
carreira de pó
ponta da ganja
lambo, chupo
até o final
sem medida
sem pausa
sem folego
gosto assim, entregue
de quatro
me pendido
me come, me fode
lindo
pleno
como os versos
que fiz na sua parede
com batom rosa
quero denovo
insaciavel
ansiosa
deixando rastros
no seu lençol
pra você não esquecer
que eu gozei
muito
até sucumbir
explodir na sua boca
desculpa, foi mal
não te telefonei
mas to aqui
escrevendo esses versos
e querendo
esperando
sempre
você
feito nuvens de chuva
não consigo esquecer
nossa noite
teu rosto desenhado
na minha retina
cada gemido
cada mordida
intensidade
da nossa paixão
seu corpo
é meu vicio
carreira de pó
ponta da ganja
lambo, chupo
até o final
sem medida
sem pausa
sem folego
gosto assim, entregue
de quatro
me pendido
me come, me fode
lindo
pleno
como os versos
que fiz na sua parede
com batom rosa
quero denovo
insaciavel
ansiosa
deixando rastros
no seu lençol
pra você não esquecer
que eu gozei
muito
até sucumbir
explodir na sua boca
desculpa, foi mal
não te telefonei
mas to aqui
escrevendo esses versos
e querendo
esperando
sempre
você
segunda-feira, 10 de julho de 2017
terça-feira, 4 de julho de 2017
Sonho com o caminho da sua casa
Todos os dias
Passeio pelos trilhos do VLT
Vou de boteco em boteco
Te procurando
Numa garrafa de cerveja
Só encontro mágoa
Solidão
Já foi o tempo
Que te ver chapado me dava tesão
E sua boca era meu refúgio
Meu naufrágio
Uma noite era o bastante, sempre achei
que eu só queria paixão
Mais uma foda
Pra guardar de recordação
Quando eu tiver bem velhinha
Paro alguns versos desse poema
E sinto sinto ciúme
Porque até esse verso te beija
Menos eu
Ainda sinto a flecha
Que você atirou no meu coração
Seu gosto na minha boca
Escrevo
Tinha tanta coisa pra dizer
E eu só fiz poesia
Eu só gemia
Pra dizer que te amava
Enquanto os bares fechavam
Não tem mais samba
Eu sou aquela moça que canta
Alcione e chora
Pedindo pro amor voltar
Todos os dias
Passeio pelos trilhos do VLT
Vou de boteco em boteco
Te procurando
Numa garrafa de cerveja
Só encontro mágoa
Solidão
Já foi o tempo
Que te ver chapado me dava tesão
E sua boca era meu refúgio
Meu naufrágio
Uma noite era o bastante, sempre achei
que eu só queria paixão
Mais uma foda
Pra guardar de recordação
Quando eu tiver bem velhinha
Paro alguns versos desse poema
E sinto sinto ciúme
Porque até esse verso te beija
Menos eu
Ainda sinto a flecha
Que você atirou no meu coração
Seu gosto na minha boca
Escrevo
Tinha tanta coisa pra dizer
E eu só fiz poesia
Eu só gemia
Pra dizer que te amava
Enquanto os bares fechavam
Não tem mais samba
Eu sou aquela moça que canta
Alcione e chora
Pedindo pro amor voltar
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Daqui a pouco
A lua em touro
E eu já farejo
Seu cheiro
De cravo e canela
Já degusto
O sabor
Da sua boca
Já sinto
Suas mãos
Em meu corpo
Transpiro
Inspiro
Profundamente
Mas a sede
É pelo vinho
Seco
Que saí do seu
Sexo
Meu coração acelera
Dói
Como estômago vazio
Não tem jeito
Pois tenho fome
E você é
Meu prato
Principal
(Ao som do blues ou do jazz
Ou só minha voz mesmo)
#luaemtouro
#vênusemtouro
domingo, 18 de junho de 2017
sábado, 17 de junho de 2017
quinta-feira, 15 de junho de 2017
quarta-feira, 14 de junho de 2017
terça-feira, 13 de junho de 2017
segunda-feira, 12 de junho de 2017
quarta-feira, 7 de junho de 2017
No final
Nada deu certo
Nem sei se
Um dia dará
Escolhas erradas
Mudança de planos
Apostas lançadas
Só jogo de azar
Quando acho que pode
Não deu
Quando acho que foi
Já era tarde
Tempo acabando
Cansaço
O corpo não é
Mais o mesmo
E quem me segura é orixá
Não tem mais nada
Nem tesão
Nem paixão
Amizade
Família
A poesia feita na marra
Embriagada
Quase um pedido
De socorro
Aliás
Vivo pedindo desculpa
Pode querer demais
Por ventar demais
E por essa fome
No meu peito
Que não passa
Eu já não peço mais nada
Foda-se
Nada deu certo
Nem sei se
Um dia dará
Escolhas erradas
Mudança de planos
Apostas lançadas
Só jogo de azar
Quando acho que pode
Não deu
Quando acho que foi
Já era tarde
Tempo acabando
Cansaço
O corpo não é
Mais o mesmo
E quem me segura é orixá
Não tem mais nada
Nem tesão
Nem paixão
Amizade
Família
A poesia feita na marra
Embriagada
Quase um pedido
De socorro
Aliás
Vivo pedindo desculpa
Pode querer demais
Por ventar demais
E por essa fome
No meu peito
Que não passa
Eu já não peço mais nada
Foda-se
domingo, 4 de junho de 2017
terça-feira, 16 de maio de 2017
sábado, 6 de maio de 2017
Sou tão covarde por ainda estar nessa cidade
Me sinto inútil
Mais um ser sobrevivendo
Nessa terra que fede mais que as sojas no cais
Tudo aqui é permitido, na encolha
As pessoas vestem máscaras e saem por aí
Achando que não percebo sua verdadeira face
Eu tenho nojo daqui
Engulo o vômito várias vezes
Pra continuar a ter um teto
Enquanto eu queria mesmo
Era fugir pra qualquer lugar
Não sei como alguém consegue
Respirar esse ar cheio de hipocrisia
Eu não consigo
Talvez seja esta minha sina
Apodrecer aqui
Enquanto definho
Esporrar essa cidade de verdade
Nua e crua!
sexta-feira, 28 de abril de 2017
segunda-feira, 10 de abril de 2017
As melhores poesias
Fiz caminhando
Com minha mente geminiana
Destilando inquietações
A cada passo forte
Surge uma frase
Solta, coloco uma
Na outra
Forjo
Aço e água
Deve ser minha natureza
De vento
Minha veia correnteza
Funciono melhor
Em movimento
Feito nuvem
Feito rio
Não paro de
Pulsar
áudio do poema
Fiz caminhando
Com minha mente geminiana
Destilando inquietações
A cada passo forte
Surge uma frase
Solta, coloco uma
Na outra
Forjo
Aço e água
Deve ser minha natureza
De vento
Minha veia correnteza
Funciono melhor
Em movimento
Feito nuvem
Feito rio
Não paro de
Pulsar
áudio do poema
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Se eu entrasse
Pela sua porta
Com o cabelo molhado
O corpo tremendo
De desejo
Você me deixaria entrar?
Se eu pedisse um beck
Pra beber um vinho
Ouvir você tocar
Baixinho
Você deixaria eu ficar?
Já sei
Um ano é tempo demais
As águas não voltaram
Nem a chuva regou
Minhas mudas de manjericão
Eu queria a cerveja na mesa
Comida no fogo
E colocar um vestido branco
Combinando com a renda do abebé
Agora, vivo de ilusão
E do seu sorriso
Naquela foto antiga
Você tinha razão
Não tenho juízo
Agora, tudo passa
Na velocidade da flecha
Que você deve disparou
Saudade é palavra de ir
E você foi embora
Levando meu quadro é meu coração
Pela sua porta
Com o cabelo molhado
O corpo tremendo
De desejo
Você me deixaria entrar?
Se eu pedisse um beck
Pra beber um vinho
Ouvir você tocar
Baixinho
Você deixaria eu ficar?
Já sei
Um ano é tempo demais
As águas não voltaram
Nem a chuva regou
Minhas mudas de manjericão
Eu queria a cerveja na mesa
Comida no fogo
E colocar um vestido branco
Combinando com a renda do abebé
Agora, vivo de ilusão
E do seu sorriso
Naquela foto antiga
Você tinha razão
Não tenho juízo
Agora, tudo passa
Na velocidade da flecha
Que você deve disparou
Saudade é palavra de ir
E você foi embora
Levando meu quadro é meu coração
quinta-feira, 30 de março de 2017
A lua já está em touro
E você negou este corpo
Que sedento pede
Pra ser devorado
E você negou este corpo
Que sedento pede
Pra ser devorado
Nada é mais prazeroso
Que se dar
Que se perder
Que se achar
Em outros braços
Que se dar
Que se perder
Que se achar
Em outros braços
Nada mais odioso
Que se contentar
Com o prazer solitário
Da minha mão imaginando a sua
Enquanto percorro meu sexo
Que se contentar
Com o prazer solitário
Da minha mão imaginando a sua
Enquanto percorro meu sexo
Segue a secura na pele
Na falta do suor
Segue a fome na boca
Que pede a sua
Segue o sangue quente
Correndo em minhas veias
Como uma sina sem fim
Na falta do suor
Segue a fome na boca
Que pede a sua
Segue o sangue quente
Correndo em minhas veias
Como uma sina sem fim
quarta-feira, 29 de março de 2017
Meu último dia aqui
Chega de se esconder
Tem coisa que não muda
E aqui dentro é o problema
Eu não sou diferente
Eu não sou melhor
Sou tão igual
Quanto tantas outras
Tão parecida com todas
No final de tudo
Somos loucas
Somos difíceis
Somos intransigentes
No final
Quando atingimos seu ego ferido
Somos tudo que você amou
Mas passou a odiar
Em segundos, em minutos
Minha poesia atinge
Sua artéria como faca afiada
Eu sangro todo mês
E tô viva!
Chega de se esconder
Tem coisa que não muda
E aqui dentro é o problema
Eu não sou diferente
Eu não sou melhor
Sou tão igual
Quanto tantas outras
Tão parecida com todas
No final de tudo
Somos loucas
Somos difíceis
Somos intransigentes
No final
Quando atingimos seu ego ferido
Somos tudo que você amou
Mas passou a odiar
Em segundos, em minutos
Minha poesia atinge
Sua artéria como faca afiada
Eu sangro todo mês
E tô viva!
segunda-feira, 27 de março de 2017
domingo, 26 de março de 2017
Eu não tenho nada
Moro de favor
Não tenho dinheiro
Sem rumo e sem lugar
Você me vê sorrindo
Numa foto
Esse sorriso não existe
Voce me vê ao lado
De um home que não me ama
Eu sou um enfeite
Um troféu
Eu sou um estorvo
Um mal necessário
Nunca tive paradeiro
Nunca tive porto
Sempre andei por aí
Me deixando no caminho
Sendo sugada
Por homens parasitas
Atrás do meu sexo, do meu brilho
Eles brilham ao meu lado
Roubam minha pouca alegria
Você que acha minha vida
Um sonho
Não sabe que vivo em pesadelo
E que nunca vou acordar
Moro de favor
Não tenho dinheiro
Sem rumo e sem lugar
Você me vê sorrindo
Numa foto
Esse sorriso não existe
Voce me vê ao lado
De um home que não me ama
Eu sou um enfeite
Um troféu
Eu sou um estorvo
Um mal necessário
Nunca tive paradeiro
Nunca tive porto
Sempre andei por aí
Me deixando no caminho
Sendo sugada
Por homens parasitas
Atrás do meu sexo, do meu brilho
Eles brilham ao meu lado
Roubam minha pouca alegria
Você que acha minha vida
Um sonho
Não sabe que vivo em pesadelo
E que nunca vou acordar
Sobre afetividades
Eu não sei amar
Ninguém me ensinou
Com meus pais
Afeto é comida na mesa
Roupa limpa, um teto
Nada mais
Eu acho bom até
Abrigo é melhor que nada
Ninguém pegou na minha mão
E falou que amava
O primeiro que se ajoelhou
E disse que ficaria ao meu lado
Na tristeza e na doença
Me cortou tão fundo
Eu não quero mais sangrar
Minhas lembranças doem
Cada homem que amei me matou
Me mutilou
Não quero seu amor
Esse amor doente
Que vive de passado
Que confunde desejo com carinho
Que nos meus olhos não enxerga alma
Eu digo adeus todo dia
Eu não sei amar
Ninguém me ensinou
Com meus pais
Afeto é comida na mesa
Roupa limpa, um teto
Nada mais
Eu acho bom até
Abrigo é melhor que nada
Ninguém pegou na minha mão
E falou que amava
O primeiro que se ajoelhou
E disse que ficaria ao meu lado
Na tristeza e na doença
Me cortou tão fundo
Eu não quero mais sangrar
Minhas lembranças doem
Cada homem que amei me matou
Me mutilou
Não quero seu amor
Esse amor doente
Que vive de passado
Que confunde desejo com carinho
Que nos meus olhos não enxerga alma
Eu digo adeus todo dia
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Dia após dia
Só o cansaço
O corpo
Pede cama
Não pra satisfazer
Seu desejo
Falta tesão
Vontade
Sobra sono atrasado
Conta atrasada
Vida atrasada
Sem dinheiro
Sem sexo
Sem prazer
Sem poesia
A rotina
Das roupas jogadas no chão
O pote vazio de ração
A gata sem atenção
São poucas horas
Tanto a fazer
Mas não há tempo
Desejo sim
Todo o dia
Que a noite venha
Mesmo que curta
Mate um pouco a tristeza
Me faça sonhar
Com as noites
Que passei a seu lado
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